quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Um intruso com amor...

Olá meninas,

Hoje vou fazer um post sobre um ser peludinho que veio parar aqui na minha casa, e hoje traz uma alegria imensa para os corações dos moradores por aqui...



Essa história é um pouco longa, mas é de encher o coração...

Sou filha única, e meus pais sempre se preocuparam em me cercar de animais na minha infância... Tive cachorros (xuxo, bingo, bethoven e a cindy),tive gatos (princesa 1,2,3 e o mingau), tive hamster (lester), tive coelho (cenourinha), além dos pintinhos que eram trocados por garrafas de vidro em época de campanha eleitoral na minha cidade, (já que um dos vereadores tinha o sobrenome Pinto, mas essa é outra história) além de peixes e passarinhos... Com a separação dos meus pais, meu pai ficou com o bingo, e logo minha mãe e eu fomos apresentadas a cindy que ficou com a gente por 12 anos.

No ano de 2009 encontramos uma pequena mala na esquina de casa e dentro dela tinham 3 gatinhos pequeninos, dois clarinhos e um pretinho bem fraquinho, levamos imediatamente pra casa. Ficamos com o gatinho preto (juju) e com uma gatinha (jolie), o outro machinho nós doamos. Foram muitos anos sem ter gatos, e já havia me esquecido de como era a convivência com eles, já que a única lembrança que eu tinha era das princesas e seus respectivos filhotes. Não tinha nem ideia de como cuidar deles, eu sabia que tinha que castrar já que eram um macho e uma fêmea, dar vacinas, dar ração e colocar uma caixa de areia.

Eles foram crescendo cada um com sua personalidade, o juju era um carinho só, atendia pelo nome, era só chamar que ele vinha fazer "ron ron e amassar paõzinho", já o Jolie, vivia na bolha dela né! totalmente á parte, na verdade ela ainda é assim...rsss. O amor que criei pelo juju foi muito grande, sempre falei que ele "Eu não dava, não emprestava e nem vendia". Mas o Papai do céu achou melhor que ele virasse estrelinha no céu e depois de 10 meses com a gente ele se foi. Então me vi obrigada a dar todo o carinho do mundo pra jolie, já que ela foi quem mais sofreu com a falta do irmão e companheiro de bagunça. Ela passou a dormir no meu quarto comigo e virou o meu xodózinho.

Em 2011 meu noivo estava morando em Resende-RJ, e por coincidência a empresa em que eu trabalhava estava abrindo uma de suas lojas lá e tive a oportunidade de assumir a gerência da loja e morar com ele lá (já tinha 7 anos que ele estava me enrolando né, já tava na hora).

Problema!!!! como eu ia deixar a Jolie??? eu teria qe levá-la!!! mas como eu disse no início do parágrafo "problema", o rafa tem rinite. Na casa dele, eles nunca tiveram nenhum tipo de animal de estimação, nem peixe, na verdade acho que nem de pelúcia, então como convencê-lo? Foram duas semanas de chororô de verdade, brigamos e nos acertamos, a decisão é que ela ficaria com a minha mãe. Mas ainda teve a situação com a minha sogra que me disse com todas as letras "não quero saber de você levando gato pra morar com meu filho..." foi pra encerrar com chave de ouro a minha tristeza por deixar a Jolie.

E lá fomo nós pra Resende, trabalhei por um ano na loja, sempre comentando com meus colegas de trabalho que sentia muito a falta de não ter um animal de estimação, e de quanto isso me fazia mal... Quando resolvi trabalhar em casa e saí da loja, tudo piorou um pouquinho, morando em outra cidade, longe da família e com pouquissímas amizades que tinha feito por aqui. Começei a ficar chorona, reclamona e sabia que um animalzinho poderia fazer isso mudar, pedi pro rafa, na verdade implorei pra deixar que eu arranjasse um (até porque trazer a jolie seria um assassinato com ele pois ela tem muito pelo mesmo!!!).

A Gisele, uma das poucas amigas daqui e que também trabalhou comigo na loja sempre me dizia, "no dia em que eu arrumar um gatinho eu vou te dar", nem dei bola pro que ela falou... antes tivesse dado, porque ela realmente o fez... Era um domingo, ela me ligou 16:30h me dizendo que tinha arrumado um gatinho pra ela e um pra mim, que estava lá na casa dela e que era pra eu ir buscar. Na hora fiquei em pânico, como contar uma coisa dessas pro Rafael bem na hora do jogo do SP?



Pensa numa pessoa brava?! é ele ficou mais que isso, bem mais, mas foi comigo buscar o gato. O pequenino veio dentro de uma caixinha pequena de papelão, miando desesperadamente. O Rafa não assume mas na hora que viu aquelas orelhinhas bem fofinhas, ele deu um sorriso tímido, mas deu...rss. Foram semanas de cara feia, e pensei como vamos contar isso para os pais dele? a mãe dele com certeza ia convecê-lo a devolver o gato. Então pedi pra ele esperar alguns dias pra contar... Ele foi crescendo, aprendendo, descobrindo a casa, os donos, as unhas e o sofá, as unhas e o tapete, o tanque, a pia do banheiro, o forro da cama, as bolinhas de papel, a comidinha em sachê, os jogos de futebol aos domingos no tapete, descobriu a máquina de costura, a janela, os passarinhos e assim era definitivo, ele já fazia parte da família, para o rafa isso ainda era um pouco difícil, mas ele superou... E o nome? ahhh o nome, eu pensei em vários, gostei de mirtilo, mas era meio difícil de chamar e o rafa só chamava o gato de Gato, e não é que ficou?! além do apelido gatonet, eu chamo ele de net carinhosamente, e ele vem tá!




Hoje o mais legal é ver o rafa todo empolgado fazendo bolinhas de papel pra brincar com o gato, chama ele pra assistir o jogo no domingo, coloca ele pra dormir na caminha dele... Ele ainda não assume que gosta do gato, mas nem precisa as atitudes dele já dizem tudo!




E eu? ahhh eu ganhei um amiguinho sensacional, fica comigo o dia todo, fico com o coração partido quando tenho que sair e deixar ele sozinho, e adoro quando toda a tarde ele senta na sacada pra ver os passarinhos, e também todos os dias de manhã que acordo e ele tá deitado do meu lado na cama...



Ahhh e quanto a rinite, de vez em quando ele tem, mas é com a mesma frequência que ele já tinha antes e só nos dias mais frios, no calor não tem problema nenhum, além disso ele já tá dando início ao tratamento médico pra se livrar de vez da alergia...
Bom... pra minha sogra a gente contou depois de uns 9 meses que ele já estava aqui, ela não gostou muito.


Essa é a Jolie, mora com a minha mãe ainda.



Espero que gostem da postagem felina!!!
 um grande abraço






7 comentários:

  1. Adorei o post !! Também fui criada com muitos animais de estimação e sempre sofria quando um morria (e ainda sofro). Aqui em casa é igual, só que são 6 (eu, meus filhos e neto) contra 1 (meu marido)!! Hoje temos 1 gato dengoso, 1 gata que se acha a mais sensacional do mundo, 1 cachorrinha bem levada, 1 periquito que me ama e 1 peixinho !! Também não sei viver sem estes amigos!!! Beijos

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    1. Oi maria luiza, não tem como não tê-los por perto é um amor sem interesse, eles simplesmente gostam da gente independente de qualquer coisa, o mínimo que podemos fazer é retribuir né?! Um grande abraço viu

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  2. Oi Renata, muito legal sua história. Imagino como fazia falta ter um animalzinho, principalmente por estar em uma cidade nova e sem a família por perto. Não fosse sua insistência para adotar um gatinho, seu marido acabaria nunca descobrindo como é gratificante ter um animalzinho de estimação, e saber que pode conviver com ele sem maiores complicações.

    Muitas vezes esses receios são incentivados pelos próprios médicos, especialmente em relação a gatos, que vivem cercados de preconceitos. Diversas pessoas creem não poder conviver com eles, que de alguma forma os gatos vão prejudicar sua saúde, seja por problemas respiratórios, alergia e até gravidez, enquanto na verdade boa parte delas não teriam em absolutamente nada sua saúde prejudicada por conviver com gatos.

    Ao contrário de você, passei a infância sem ter animais. Meu pai não queria ter, e por isso eu e minha irmã nunca pudemos ter nenhum. Confesso que na época eu não fazia questão, tinha um pouco de medo de cachorro. Para não dizer que nunca tive, quando tinha uns 9 anos um gatinho apareceu em nosso quintal e demos comida a ele, depois disso ele passou a nos visitar diariamente, e as vezes dormia por lá. Nos afeiçoamos a ele, demos nome (Tom), mas era mais chamado de "Carninha", nome que meu pai colocou hehehe. Mas um dia ele sumiu.

    Quando já estava mais crescida cismei que queria uma gatinha, e tinha que ser preta. Mas não quis adotar, pois não sabia se iria cuidar certinho. Depois de alguns anos, já morando com meu namorado a um tempo, surgiu uma gatinha preta para adotar. Meu namorado acreditava não gostar de gatos (nunca havia tido um), mas topou adotá-la, e assim a Morganinha apareceu em nossas vidas. No início eu não tinha jeito nenhum com ela, pensei que não iria me acostumar nunca. Mas logo nos apaixonamos, ela é super carinhosa, e com aquele jeitinho medroso virou nosso xodó. Depois de um ano adotamos a Margot, que tem uma personalidade completamente diferente da Morgana, mas da mesma forma nos conquistou.

    Não consigo imaginar minha vida sem elas e fico pensando porque demorei tanto para adotar um animalzinho.

    Hoje vivemos cercados de animais, até meu pai se rendeu, e é o mais babão. hehehe

    Beijinhos!

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  3. Oi fernanda, com certeza os próprios médicos aconselham não ter animais com pelos, mas também já existem vários tipos de tratamentos que permitem uma maior convivência com eles, e livre da alergia, o que nos facilita também é que o rafa só tem alergia aos ácaros e não aos pêlos... Mas uma coisa eu posso garantir esse gatinho faz de nós pessoas melhores! e só temos que agradecer por esses felininhos entrarem em nossas vidas né?! grande abraço

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  4. Ahh que lindo fiz uma amiga feliz :)
    e não acredito que você não levou ao pé da letra que eu iria te dar um gatinho.
    Mas ta aí tudo o que eu digo eu cumpro!!

    Beijoos Re


    Gi.

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  5. Ai amiga!!! melhor presente que já ganhei!!!! muito obrigada bjosss

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Peixinhos... dê comida pra eles!!!!